QUERO DA CRENÇA APENAS O FOGO BRANDO.

Quero da crença apenas o fogo brando,

Aos desenganos tratarei como intrusos,

É dúbio que a vida vai nos consagrando,

Devemos patentearmos,um ser confuso.

Busco acalento nos feitos não nefandos,

Não me apraz e estou encima do muro,

Quero da crença apenas o fogo brando,

Aos desenganos tratarei como intrusos,

Meus desejos são promíscuos e toda via,

Evito a queda parece o diabo me levando,

Tantos encantos no quadril duma vadia,

O sacro santo é insípido,dar desânimo,

Quero da crença apenas o fogo brando.