EMBARGOS INFRINGENTES.

Não me servem de nada estas muletas,

Se antes amputastes os meus punhos,

Me tirastes da vida os bons preceitos,

Agora tenho o descaso em testemunho.

Quando as leis fazem as suas piruetas,

Ao condenado cabe da pena o rascunho,

Não me serve de nada estas muletas,

Se antes amputastes os meus punhos.

Se no “STF”não pode haver mutretas,

E as legítimas manobras eu suponho,

Aceitaram os embargos infringentes,

Dando aos réus a conquista da faceta,

Não me serve de nada estas muletas.

Luso poemas, 18/09/13