EU ME ALOJO EM TEU SER POR COMODATO.

Eu me alojo em teu ser por comodato,

Não me concedes o abrigo permanente,

São as tristonhas constatações de fatos,

Desfazendo no meu eu querer prementes.

Não me julgues sem analisar meus atos,

Nem pleiteio o indulto dos inocentes,

Eu me alojo em teu ser por comodato,

Não me concedes o abrigo permanente,

As desgraças se alastram em cascatas,

Nos afastam como os entes repelentes,

Tua presença para mim já foi cachaça,

Hoje vomito esta gosma intransigente,

Eu me alojo em teu ser por comodato.

(Miguel Jacó)

22/08/2014 20:01 - HLuna

SINCERIDADE

Nestes versos eu desfruto a primazia,

de falar do amor como bem quero,

porque ele está presente no meu dia,

sem conversa, sem papo, sem lero-lero.

Eu bem sei, o que dizes é sincero,

jamais eu te peguei em aleivosia.

Nestes versos eu desfruto a primazia,

de falar do amor como bem quero.

Chega-te junto a mim com alegria,

me acarinha, diz baixinho o que espero,

dá vazão ao sonho, à fantasia,

aos teus braços me entrego num bolero.

Nestes versos eu desfruto a primazia.

Abrçs.

Para o texto: EU ME ALOJO EM TEU SER POR COMODATO. (T4931130)

Boa noite Hluna, muito obrigado pela reluzente interação aos meus pacatos versos, um forte abraço, MJ.

Luso poemas 18/03/13