EU SINTO O FRIO DA MINHA BREVIDADE.

Eu sinto o frio da minha brevidade,

Ante ao morno de mera existência,

Não conclamo a mim, a felicidade,

Mas resguardo na dor certa falência.

Desconfio do manto da saudade,

Alimento com fé a irreverência,

Eu sinto o frio da minha brevidade,

Ante ao morno de mera existência,

Cardinais são os pontos consagrados,

Ordinários mexem com a bi valência,

Meus deveres excluem a sagacidade,

Nos direitos me farto em dependências,

Eu sinto o frio da minha brevidade...

Luso poemas 18/11/3