ESTRADA DESERTA

Eu pretendia morrer novo mas não deu certo,

Por negligência deste agente da natureza,

Que me trouxe descontente e me enrola,

Nesta terrível situação que me encabresta.

Sou obrigado suportar tudo o que me resta,

Na redundância imponderável da incerteza,

Eu pretendia morrer novo mas não deu certo,

Por negligência deste agente da natureza.

O tempo passa ah desgaste da massa física,

Intemperes em suas passagem fazem a festa,

O transeunte mais parece é um equilibrista,

O destino se assemelha a estrada deserta,

Eu pretendia morrer novo mas não deu certo.