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OSTENTAÇÃO
 


Tintura nem te melhora,
que te ostentas natural.
Já és prendada, senhora,
guardas fulgor surreal.
 

E tens dom celestial
das belezas de uma aurora;
tintura nem te melhora,
que te ostentas natural.
 

Há em ti rubor d’amora,
há no teu rosto um fanal,
quando o teu sorrir aflora.
És divina como tal:
tintura nem te melhora.

 

Fort., 17/06/2015.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/06/2015
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