A GARRAFA INACABADA... ( Monólogo)

. Texto escrito entre os dias 23 de novembro a 04 de dezembro do ano de 1998. . Um ano conturbado, recém separado e me vi ditado por algumas palavras e absorvido em mim as transcrevi assim... . A proposta do texto é criar uma auto-análise, que a platéia veja-se espelhada, que revise seus conceitos e perceba-se, este é um grande valor, o perceber-se, buscar em si quantas vezes deixou de aceitar algo ou alguém, pois queria neste ou naquele impor sua forma de vida, de agir e de pensar... Muitas vezes nos pegamos a imaginar o que teria sido se... Trocamos os valores e não deixamos o ‘se’ acontecer... "_Eu enfim, sentia. Por isso tenho sofrido, mas em nenhum momento queria compreender. E você? Já sabia. Agora percebo! Foi entre nós retirada a ponte e o rio que nos separa transborda e é muito largo. Como um grande vale ao pé da Serra, um Campo Largo! Agora te dou razão! Um dia me disse que somos de mundos diferentes. Tens razão. Você não pode vir para o meu e eu não quero ir para o teu."