"Habeas corpus".

Como se trata de um recurso da regra do direito e cujas nomenclaturas são prescritas em latim, componho o soneto em lingua latina, no entanto, ofereço em seguida a sua versão.

Nec parum prudenter eum interrogo,
Per quod advocatus in his tempus ignobile?
Intrant cum recursu ad habeas corpus; agile,
Adjunctu to ad hic crimen infame quae abomino.

Habeas corpus ut Alexandre Nardoni et Ana Carolina?
Defendere est causam dico tam immerito,
Dormitantis in illo numero cum merito,
Adjunctu ab semianimus corpus ad Isabella; insignia.

Habeas corpus... - cogito ergo non si danto nata,
Quae directu habea infanticida de anima innata,
Mactantis, sic, propria filia sua.

Habeas corpus... - justitia non si danto dammatur,
Postea duo nocensis ad hic moduserant absolvitur,
Et crimen erit sempre semimpune.

Soneto à Habeas corpus"."

Com muita prudêcia, eu pergunto, interrogo,
Por que os advocados neste tempo ignóbil?
Entram com o recurso do habeas corpus; agil,
Associado a esse crime infame que abomino.

Habeas corpus para Alexandre Nardoni e Ana Carolina?
É defender uma causa tão injustamente,
Que dormem entre aqueles com merecimento,
Junto ao corpo semi-morto de Isabella; a insígnia.

Habeas corpus... - penso logo não se dê nada,
Que direito tem o infanticida de alma inata?
Que mata, sim, a sua própria filha.

Habeas corpus... - justiça não se dê; é condenado,
Pois, dois condenados, desse modo, serão absolvidos,
E o crime será sempre impune.



YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 22/05/2008
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T1000353
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