Entre o prazer e a emoção.
Não posso exaltar na verve de minha louca agonia
o estranho prazer de exalar num sopro mais forte
através da zarabatana da vida, o jorro dos símbolos
na grafia estonteante que enlouquece num frágil corte.
Não posso mais conter essa explosão de emoções
que amofinam o peito e se deleitam aviltantes
qual ventos favoráveis, os ventos de monções
fiéis condutores do percurso das naus errantes.
Em meio ao furacão das experiências já sofridas
a fonte inesgotável do pensamento que evolui
nos meandros das conversas ora ressentidas.
O coração transpassado pelas setas da amargura
não mais consegue conter e toda a chama flui
e se esvai no espaço inédito da palavra doçura!