Labirinto de emoções
Na loucura do pensamento enlouquecido eu vou sozinha
por entre as veredas do meu inferno interior me consumo
não me sinto mais eu, estou perdida, sou erva-daninha...
retrato vivo do fracasso, viajante sem destino, sem rumo.
Na esquina da vida ainda espero a redenção da minha dor
quero paz, quero cantar a gratuidade da existência falaz,
quero ter de volta a minha tranqüilidade, o meu esplendor,
preciso ir em frente, sem me deter, sem olhar para traz
No ermo caminho a que sujeito a caminhada taciturna
vou seguindo, na estrada não há volta, não há retorno...
na esperança de ter mais segurança na próxima curva.
Quero revelar o meu pranto guardado, quero ser frágil,
despir a carapaça da fortaleza que é meu estorvo
e em liberdade deixar que a alma voe ágil.