ÊXTASES

 
Em noites ardentes florescem amores...
Mãos, num entrelace sacro de emoção,
 tecem na pele viva, viço de flores.
Corpos-almas abraçados, em união!
 
Nas noites nebulosas, sonhos voejam
soltos, ébrios na saudade tão vazia!
À sombra da solidão se ajoelham
e aceitam o beijo da agonia!
 
Em noites ocultas, quantas vidas se vão,
presas no carretel de vãs utopias,
nas horas mortas, retalham o coração!
 
Em noites tantas, o vento assobia
esperança, num tom suave de canção!
Horas-luz que ao poeta extasia...
 
25/05/2008

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 14/06/2008
Reeditado em 25/11/2009
Código do texto: T1034196