"Libertatis nostram!"

Eu sou a alma liberta das algemas,
Do ódio, do orgulho, do crasso desamor,
Na qual, a água jorra qual fontes de alor,
Para lavar, se tu quiseras, as tuas algemas.

Eu sou a alma liberta dos braços da ilusão,
Que bebe o cálice do amor, e, te oferta,
Capacitada a depositar em tuas mãos mortas,
Porque, de há muito, está liberta da prisão.

Por isso, vem, ouve aquilo que te exorta,
E, essas palavras hão de abrir-te a porta,
E, beba tu, também, da paz profunda.

Do contrário, se, assim, tens tu recusado,
O abrir dos umbras será, deveras, escusado,
E, não estarás onde o amor abunda.
YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 16/06/2008
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T1036552
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