Tempo!
O ócio da mente quando sofre solidão
É mais doloroso que a intensa atividade
Não consegue pensar, decidir pela razão
E mergulha no mar da angústia e ansiedade.
O ócio do corpo é descanso necessário e justo
No repouso da lida incessante do quotidiano
Para atingir suas metas a qualquer custo
Sofre também diante da perda e do desengano.
O que mais maltrata um coração comabalido
É o descaso em sua existência tola e falaz
É pensar no tempo gasto, já transcorrido
E perceber que nada volta e tudo ficou para traz,
É conceber a idéia de futuro pelo tempo ido
E saber que os verdes anos não voltam jamais!