Quadrilátero
O preço de uma história sem passado,
É o fado de uma vida que não passa
E enlaça a tal ferida, sorve tudo,
Contudo na memória muito resta.
Na fresta o vento pede o seu convite
Que emite além da porta um só vazio.
Há um fio que a mim corta, então padeço
No rio que antecede o meu começo.
Limite fora a estrada com seu frio,
E nesta longa essência há quem habite
O escudo de aparência que ora empresta
A massa condensada em pasto mudo,
Que é dado a quem quiser , servido em taça,
No apreço da mulher por seu amado.