Soneto da Vespertina

Ouvires o céu de noite limpa

sem aquela disforme poluição.

E a estrela de beleza distinta,

vem-me ao encontro da visão...

Vespertina, ora sois então,

nasces que encanta a retina.

E o verso brota no coração,

como paixão voraz e faminta.

Ó, sois a estrela mais bela do céu

és a noiva de todos os versadores,

e quando parece cobrir-te com um véu

me arrebata da ilusão e das dores...

Queria ser puro e longe do mundo cruel,

pois teu céu tem bem mais amores!

Valdemar Neto
Enviado por Valdemar Neto em 03/07/2008
Reeditado em 03/07/2008
Código do texto: T1062801
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.