Cantante Chiaroscuro

A antítese e o paradoxo dar-me-ão

Na essência o alvorecer-me a escurecer-me

No âmago e obscurecer-me ao esclarecer-me

A alvura, o chiaroscuro e a escuridão.

Verto a lágrima e inverto o sangue em mim,

E então converto em vinho as malvas águas

E sirvo-as em meu cálice de mágoas

A fim de inebriar do éter sem fim.

A alma está fria e o corpo semimorto,

Não há matéria e essência a ser primado,

Corpo e alma sem calor nem reconforto.

O poema e a poesia à arte vazia,

Dilema consumido e consumado.

Vazio o(h) poema! Vazia (h)á poesia!

(Angellus Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 22/08/2008
Reeditado em 27/02/2023
Código do texto: T1140699
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