Desculpa Assimétrica
Terça parte da culpa que sinto,
Inda minto a culpar outro quem.
Sei tão bem aceitar olho tinto:
Eis um cinto em desculpa, amém!
Vou além deste verso sem graça,
Noutra praça, outra folha cair.
Meu fugir é a escolha da traça,
Pé que passa no imerso existir.
No cair do que é noite semente,
Trace rente uma linha, conduta,
Pois cicuta na vinha, no dente,
É tão quente um açoite na luta.
Em permuta desejo a outra rima,
Tal enzima do beijo que exerça.