Anja Negra
Em teu rastro me fiz desumana
Na penumbra do teu sangue talhado
Em pedras que a vida sucumbiu
Do local do nascituro do desamor
Em verdes sentires de algozes
Meu cerne versejou a essência
Turva e acetinada dos lamentos
Vertiginosos de meninas puras
Fulguras de lampejos aos abutres
O sangue meu tornou-se água
Ao alimentar as veias dos corvos
Negras asas de lastimas terrenas
Livres do pecado da carne humana
Elencada na herança angelical do fel