Soneto de amor
Quisera eu ser um balsamo em teu sofrimento
Desejei de amor faze-la estremecer
E em segundos teu rosto me mostrou céu e inferno, coisa de momento
Não posso apagar toda a dor? faze-la esquecer?
Ontem eu desejei morrer
para que em meu corpo derramase o unguento,
para que minh'alma pudesse correr,
para não ver seu sorriso se trancar em convento
E com você minha alegria foi se desfalecer
e em seu leito escreve um hino de lamento
e um canto de amor que em meu peito continua a crescer
perdão, meu anjo, meu negro coração contento
em apenas estar contigo... do seu lado viver
abraçados, corpos sob a lua, rostos ao vento.