Descrença Diagonal
Eu não quero que creia em meu texto,
Ou o pretexto que a folha apresenta.
Não se inventa uma bolha a bissexto,
Se o pretexto é uma veia que isenta.
A Água benta não vem ao que a tolha,
Por escolha ou se até na outra ceia,
Numa teia, sem fé, que ante a rolha,
Se desfolha aos que nem são a areia.
Nesta aldeia, ao que irá mais aquém,
Vai, além do escrever por seu forte.
Não há morte ou querer que a alguém,
Se mantém ou quiçá, é o que é forte,
Tanto ao norte em dormir seu morrer:
Por dever, vai sentir por seu clero!