O POETA E A MUSA

Enquanto musa te amo, ó meu poeta

Ou deveria chamar-te de poeta meu?

Quando te chamo assim, de meu poeta

Transponho a pura essência do teu Eu

Em dizendo a mim que sou a tua musa

Feliz, eu atualizarei a minha inspiração

Nessa intensa imaginação meio intrusa

O contato será um real fluir da emoção

Então seremos intensos como os diamantes

Cada um compondo, assim os seus enredos

Embora perto, estaremos sempre distantes

Mas poderemos dissipar também esse conflito

Juntando nossas mãos, assim em pensamento

E nosso limite será o céu distante, mas infinito