2.

Dama, quando floriu a opulência

lá estavas eu a te olhar.

Como podes agora ignorar

este teu, por ver a carência ?

Riquezar me falta, as de falência:

ouro, prata, bronze. Dar-

te-ei o que te há de faltar

na tua vida de ufaniências.

Dos bens terrenos eu posso,

destarte, dar o que pedes a outro

e muito mais lucro de amor.

Mas terei que largar o pai nosso,

rezarei tudo a doutros

como fez aquele teu senhor.

( Mais um soneto feito em 2006, confuso-confuso-confuso. Mas falo de amor sincero (bela desculpa por ser pobre e pegriçoso) ).

Guilherme Bastos L
Enviado por Guilherme Bastos L em 21/10/2008
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