2.
Dama, quando floriu a opulência
lá estavas eu a te olhar.
Como podes agora ignorar
este teu, por ver a carência ?
Riquezar me falta, as de falência:
ouro, prata, bronze. Dar-
te-ei o que te há de faltar
na tua vida de ufaniências.
Dos bens terrenos eu posso,
destarte, dar o que pedes a outro
e muito mais lucro de amor.
Mas terei que largar o pai nosso,
rezarei tudo a doutros
como fez aquele teu senhor.
( Mais um soneto feito em 2006, confuso-confuso-confuso. Mas falo de amor sincero (bela desculpa por ser pobre e pegriçoso) ).