Eu...!
Eu sou o que soa no murmúrio do mar,
sou o cajado transformado em sinal,
sou a ilusão da poesia em seu ideal,
sou o sorriso que mais parece um esgar.
Que importa quem sou? Vã ilusão de mim
Oh! Vão também é o pensamento infante,
retrospecto de vida que se contorce amante
no simples resultado da lembrança, meu jardim.
No silêncio do meu coração que se corrompe
e na essência mais louca da solidão aflita
vou seguindo verso a verso a minha desdita.
Ah! Doce desejo de ser feliz, não esconde
a peregrinação da saga sem resultado positivo
que vai lentamente nas raias do meu castigo.