Poetizando...

Oh veste frouxa que me sobras,

Recheio reclamas, não dobras.

A caveira que em mim te toma

É carapaça que meu nulo soma.

Desordens revoam-me a mente

E a agonia rouba-me sutilmente,

Por ordem da poesia que me tem,

De viva vertente, vetusto vintém.

Campeio na batida das horas,

O in-criado da verve a ser dito,

Num rito de arreios e esporas.

Já não serve rastejante guarida,

Vagueio aos tatos pelo infinito,

Marejando a onda não nascida.

Manito O Nato