Reverência às Letras.
Submirjo em corruptela vossas páginas,
Escrita torta, descompasso vosso verso,
Ergo adereços ao toar dos vossos cantos,
Cavo em recantos o brilho ainda imerso.
Alimento-me o peito em redentora faina,
No expressivo entrelaçar de vossas rimas.
Servil em tangas e submisso ao portento
De sentimentos exalando obras-primas
Provocante ao paladar se descortina,
Frente à retina em bom-bocado a exibir
Preciosidades de gema e mel, vosso elixir.
Glutão sedento da escrita sorvo alimento,
Respirando gardênia em celeiro de numes,
Mãos postas, vou planando vossos cumes.
Manito O Nato