Almas furtadas

Não gostava muito de tirar fotos, mas hoje acabei tirando fotografias que me trouxeram muitas lembranças boas de anos passados.

É estranho essa tal de nostalgia. As mudanças que ocorrem em nossas vidas se depararam com as fotos e todos que são consentidos a seguir outros caminhos.

Queria muito que essas pessoas não seguissem caminhos diferentes. Queria conviver com tantas pessoas. Não sei o que realmente significarei para elas. A vida é assim, as pessoas chegam e vão embora. Algumas ficam mais tempo, outras menos, mas elas sempre vão.

Quiçá estejamos eternamente sozinhos. “Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é

única e nenhuma substitui outra. Todos que passam em nossas vidas passam sozinhos e nos deixam só, mas nunca vão só; sempre levam um pouco de nós, e deixam um pouco de si.

Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam

muito, mas há os que não deixam nada.

“Essa é a maior responsabilidade de nossas vidas e prova evidente de que as almas não se encontram por acaso, ou seja, elas sempre se cruzam absorver e repassar algo.”

Então as fotografias são almas roubadas, pois são imagens que nos trazem lembranças de momentos e almas que o destino furtou.

RAFAELA TAINAN SILVA DE CARVALHO
Enviado por RAFAELA TAINAN SILVA DE CARVALHO em 18/11/2008
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