A CRIANÇA da esquina

Quão pura inocência, tens tua alma

Que nos olhos simples de menina

No deleite da maldade na esquina

Sem bonecas se aproxima...

A criança desse século, na esquina

Que nos lábios simples outra cor

No descaso dos poderes sobrevive

O que esperas nessa esquina...

Que encobres a pureza de menina

E descobres a malícia nesse tempo

Sem presente, sem destino...

Na vergonha desse século a menina

Que dissipa a beleza inocente

Sem destino, sem presente...

Viviane A
Enviado por Viviane A em 26/11/2008
Reeditado em 09/02/2009
Código do texto: T1303944
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