Nada me impede de ver-te

As noites me fazem ver tudo e nada

Em sombras mortiças sinto o quanto te quero

Em palavras caladas sei o quanto te amo

À noite me cega, mas é quando te vejo.

Na escuridão avisto o que mais me importa

O brilho de seus olhos assim tão distantes

Meus doces labirintos desta torpe perdição

Seus olhos me afagam nas sombras da noite.

E quando as luzes se apagam

Nada mais posso eu ver

Mas meus olhos te encontram

Já não posso os deter

Se meus lábios com os seus se confrontam

É porque o que mais querem é não combater.

Marina Dalmass
Enviado por Marina Dalmass em 26/12/2008
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