Tormenta

Tormenta

Pois bem senhor os seus demônios samam

cá em sua cabeça os seus pecados todos

pulsando culpa, por angustias clamam.

Pulsando medo em desespero rotos.

Pois bem senhor, os seus neurônios sangram

memórias presas. Os porões de engodos

abertos... Livres - descobertos - soltos!

Libertos traumas, descobertos dançam...

E a sua cabeça feita um gongorismo,

desesperada se dilata e treme,

e sua razão tal ilogismo teme.

Enfim acordas, em tal psiquismo,

em sua coberta. Racional e suando.

E o pandemônium, vai-se desmanchando.