****Um rei tão mal amado não queria****(Polí & Loures)

Por amar demais, sigo sofrendo

pela estrada da vida, versejando.

Com alma em frangalhos percorrendo,

caminhos impiedosos, sonetando...

Bela dama, fronte erguida,

coração amante, sigo avante

Solitária, por outro perseguida

Recolho-me do mundo errante...

Que a dor que apunha-la minh'alma,

Sorriso nos lábios, estrelas no olhar

Buscando as cores na ponte calma.

Permita-me tua companhia, amigo eterno,

quererá essa poetisa tua presença, ao sonetar,

cavaleiro dos mares, do coração fraterno...

(Polí sub)

Um rei tão mal amado não queria

Que alguém fosse feliz em seu reinado,

Por todos os vassalos mal amado

Não sabe discernir mais alegria.

Enquanto a noite assim escurecia,

Montava no corcel do sonho, alado,

E num bobo da corte disfarçado,

Vagava até chegar um novo dia...

Este egoísta rei, sem ter venturas

Tentava o monopólio da esperança,

Gerando entre os plebeus as amarguras

Queria toda a sorte; inutilmente,

Pois Deus como uma forma de vingança

Tornou tal soberano um ser demente...

(Meu agradecimento a ti amigo Marcos, grata pela participação...Estela)

Estela Maris
Enviado por Estela Maris em 23/02/2009
Reeditado em 24/02/2009
Código do texto: T1453078
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.