Bem sabes

A mulher que na esquina do prazo,

Neste acaso dispor-se e esquecer:

Que prazer é o calor que no caso,

É, qual vaso, na sina, de um ser.

Há de crer é mais forte em vigor,

Pois o amor como guia em surdina,

Bem domina, em teu dia ou terror.

Teu olor faz da morte a menina...

Quando atina, em tenaz nostalgia,

Harmonia! Pretende o sem norte...

E o suporte, quem rende e alivia?

Todavia, e assaz... Nos conforte!

És suporte! E terreno, um esteio,

E em seu veio bem somos pequenos.

Para Eliane, como sempre.

Mulheres, parabéns por todos os dias.

Amargo
Enviado por Amargo em 06/03/2009
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T1472613
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