Bem sabes
A mulher que na esquina do prazo,
Neste acaso dispor-se e esquecer:
Que prazer é o calor que no caso,
É, qual vaso, na sina, de um ser.
Há de crer é mais forte em vigor,
Pois o amor como guia em surdina,
Bem domina, em teu dia ou terror.
Teu olor faz da morte a menina...
Quando atina, em tenaz nostalgia,
Harmonia! Pretende o sem norte...
E o suporte, quem rende e alivia?
Todavia, e assaz... Nos conforte!
És suporte! E terreno, um esteio,
E em seu veio bem somos pequenos.
Para Eliane, como sempre.
Mulheres, parabéns por todos os dias.