Maldita parabólica
Maldita parabólica!
Pego a caneta no instinto simplesmente
Para rabiscar em um pedaço de papel,
Não tenho noção do que vou escrever realmente
Mas pelo que parece não vai ser nenhum cordel.
E eis que de repente aparece na visão mental
A sua imagem curvando lá na estrada,
Fazendo-me lembrar da solidão escomunal
Que eu tinha de aguentar na minha caminhada
Você estava tão decidida e tão cheia de vontade
De largar a casinha construída com carinho.
Maldita parabólica, que mostrou as fantasias na tv.
Pra fazer você ir conferir o que viu, lá na cidade
E eu cá fiquei solitário em meu mundo, meu caminho.
Faz tanto tempo que se foi, eu nunca mais vi você!