Soneto de merda

Homem machinho, focinho sarnento,

Os pés de porco, cabrão de altura,

Os dentes podres, torta a figura,

Penca moncuda, trote cruento:

Cornos no muro, peida o momento,

Bufa a gaita o furor, foge à ternura,

Chupa badanas por descarga escura

Cospe cobras pingando virulento:

Obcecado por litros de atura

Digo, letradura, ai, literatura

Mata a merda a golpe na retrete

Eis o sábio, da diarreia pura

Saiu dele a bosta da candura

Quando se viu cagando canivete.