DEGREDO DA POETA!
 
 
Os sonhos de um poeta alucinado
São parte integrante desta vida
Conquanto ela seja bem vivida
Não há de esquecer-se no passado.
 
As rimas de seus versos decantados
Em lágrimas só de paixão, vertidas
Pela melancolia, escondidas
Nas linhas de versos amargurados.
 
Reveste-se de sentimentos nobres
Na poesia de seu canto triste
Revelados em um soneto pobre.
 
Ostenta em seus poemas o segredo
Da infelicidade que insiste
Em conduzir a  poeta ao degredo!

 
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QUANDO
De Edson Gonçalves Ferreira
para Milla Pereira

Quando nada mais restar,
A poesia que é o nada que é tudo,
Não morrerá.
Será o registro do quão belo é não ser...
Sendo!
Como Deus que não tem princípio nem fim.

***Feliz Páscoa, Divinópolis, 09.04.09***
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Obrigada, meu querido amigo,
por suas belas palavras em versos,
enobrecendo o meu Soneto.
São Paulo, 09.04.09
(Milla)