****Ferida, abrirei na vida, outra porta****
Ainda choro, sofro com sua despedida,
Sou talvez aquela tua obra masoquista,
Tentando sobreviver meio que perdida,
Romântica, sensível como uma maquinista.
Que segue nos trilhos de cada dia,
Na estrada buscando alguma alegria,
Na bagagem amor e muita mágia,
Deixando no caminho qualquer euforia.
Tenho comigo a presença de Deus,
Um coração que só pra tí pertenceu,
Agora, quem não te quer sou eu.
Ferida, abrirei na vida, outra porta,
Acolhendo esse alguém numa proposta,
E de tí, não espero nenhuma resposta.