PRIMAVERA CINZENTA
Agora já diviso uma primavera diferente,
Menos colorida, cinzenta, quase esmaecida,
Restos apagados daquelas manhãs floridas
Que a saudade detém, e que restou ausente.
Sonhos infundados, pelas velhas cercanias,
Ainda relembram o alvorecer de um passado,
Repleto de satisfações, por sonhos enlaçados,
Dispersando para sempre, o sabor da alegria.
Como as velhas histórias contadas em segredo,
Pontilhadas de esperanças, em quimeras vazias,
Deixando-as partir, escorregadas entre os dedos.
Já não é tão decantada, a nossa heróica rebeldia,
Prostrados pelos tempos, em sucessivos degredos,
Não indagaram nunca, como foi nossa valentia.
Marco Orsi
Agora já diviso uma primavera diferente,
Menos colorida, cinzenta, quase esmaecida,
Restos apagados daquelas manhãs floridas
Que a saudade detém, e que restou ausente.
Sonhos infundados, pelas velhas cercanias,
Ainda relembram o alvorecer de um passado,
Repleto de satisfações, por sonhos enlaçados,
Dispersando para sempre, o sabor da alegria.
Como as velhas histórias contadas em segredo,
Pontilhadas de esperanças, em quimeras vazias,
Deixando-as partir, escorregadas entre os dedos.
Já não é tão decantada, a nossa heróica rebeldia,
Prostrados pelos tempos, em sucessivos degredos,
Não indagaram nunca, como foi nossa valentia.
Marco Orsi