DESCRENÇA

Onde andas não sei minha vida,
ja não tenho olhos pra te ver,
és a sincope do meu padecer,
portanto, a ex alegria perdida!

Não sei em que jardins está florida,
a flor que me fez um dia crer,
que ao meu intimo retroceder,
voltasse à alegria vivida!

Sei o lépido passar do tempo fugaz,
sei das nuvens que a vida traz,
sei das tuas marcas em meu jardim!

Não sei neste tempo acreditar,
não sei porque devo amar,
não sei porque devo ve-la em mim!

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 14/04/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1538797
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