Humanidades...
O sonho se perdeu no mar revolto, no mar
Foi lavado pelas águas da sarjeta fétida
Morreu no balanço da lança intrépida
Que o arqueiro lançou no meio do olhar.
A dor morreu no peito cansado, no peito
Que guarda dentro si rancor e amargura
E se faz de doce em sua suave candura
Para esconder a dor do seu povo eleito.
A lágrima desfiou seu rosário, desalento
E um rio de sal se formou na face cansada
E fez um sulco de idade mal vivida, suada...
O amor surgiu profundo e desatento...
Sucumbiu lentamente diante da morte
Entregue possesso à sua própria sorte!