Na cadência tranquila que não cansa
nós dois dançamos no salão sozinhos;
Eu envolvido pelos teus carinhos
tu me envolvendo de terna esperança.
Na etérea sensação daquela dança
nossos corpos juntinhos
senti brilhar os teus olhinhos
de quando ficas sequiosa e mansa.
Ah! Quem há de dizer com sapiência
que explicará no molde da ciência
as inefáveis melodias calmas.
A sinfonia das notas no espaço
esse contacto tibio de teu braço
e a sensação do céu em nossas almas.