Saudade de amar...!
Nem os barulhos da noite, nem o cansaço do dia
podem sufocar o pranto que nasce copioso,
com lágrimas de sonhos e de lembrança fugidia
embalando sua alma e lavando seu olhar saudoso.
Nem a luz dourada do sol, nem a luz prateada da lua
podem iluminar a face perdida na curva do caminho
que se espelha nos fios de prata da imaginação sua
que se contorce na dor de seu próprio espinho.
Ah! Nem a paz nem o calor que emana suavemente
das entranhas que o amor faz nascer sua morada
deixam sossegar a lágrima convulsa e dolente...
Quero sentir a luz da lua vindo infantil e sorrateira
ressuscitar a magia da alma gêmea enfeitiçada
e com a luz do sol vestir-se de amor, ser cachoeira!