Saudade de amar...!

Nem os barulhos da noite, nem o cansaço do dia

podem sufocar o pranto que nasce copioso,

com lágrimas de sonhos e de lembrança fugidia

embalando sua alma e lavando seu olhar saudoso.

Nem a luz dourada do sol, nem a luz prateada da lua

podem iluminar a face perdida na curva do caminho

que se espelha nos fios de prata da imaginação sua

que se contorce na dor de seu próprio espinho.

Ah! Nem a paz nem o calor que emana suavemente

das entranhas que o amor faz nascer sua morada

deixam sossegar a lágrima convulsa e dolente...

Quero sentir a luz da lua vindo infantil e sorrateira

ressuscitar a magia da alma gêmea enfeitiçada

e com a luz do sol vestir-se de amor, ser cachoeira!

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 11/05/2009
Código do texto: T1588732
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.