A MATA ATLÂNTICA

Cenário verde e belo o que se descortina

Por entre cabeções de pedra, bem talhados,

Lá onde Mãe-Natura expõe os seus legados,

Tal o escultor contém-lhe a arte, na oficina.

Além, Serra dos Órgãos, picos derramados

Meio à paisagem lindamente cristalina;

Céus e cerros, em plena comunhão andina,

Anil celeste e verdes selvas conjugados.

Ao sol, com toda a sua majestosa dança,

A virgem Mata Atlântica nos baila à vista

De quantos, neste éden, pomos esperança.

Do Rio de Janeiro, ao colo bom do Estado,

Eis um mirante que da Guanabara avista

A sublime Baía, a vê-la o Corcovado.

Fort., 23/05/2009.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 23/05/2009
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