O poeta, a criança e o elemental

Beijaste-me a alma com versos singelos,

Secaram-me as lágrimas tua canção.

Bem quentes, bem-vindos e sempre tão belos,

Os lábios pousaste no meu coração.

À nossa a poesia nós demos vazão.

Vivemos em mundos, os dois, paralelos,

Tal como se os braços, as mentes e as mãos

Enfim se tocassem, formando-se os elos.

Tiraste-me um peso do peito, não nego...

O teu ombro é mágico, é transcendental,

Apreço, carinho e aconchego por fim.

Há tantos de ti num conflito de egos:

O poeta, a criança e o elemental.

Qual deles então se mostrou para mim?

Magmah
Enviado por Magmah em 29/05/2009
Código do texto: T1621217
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