ALMA AFLITA
Peço apenas um momento, ó divina deusa!
Não vez que minh’alma aflita por vós implora?
Saiba que meu tempo urge e preciso ir-me embora,
Sou apenas um plebeu diante da realeza.
Sois vós detentora de inconteste beleza,
Que até em meio às flores vosso pendor aflora,
Diga-me vós, como eu devo proceder agora,
Se perdido estou aos pés de tão altiva nobreza.
Jamais meus olhos presenciaram tal emoção,
Nem, conviveram nesta vida com tão belo
E atrativo ser, que prendeu meu coração.
Vou, mas deixo convosco escrito este libelo,
Cujas páginas aflitas, por ora estão,
Contudo, minha vida, está presa ao prelo.
Marco Orsi 02.06.2009
Ao Mestre Jacó Filho, ofereço este alexandrino,
como preito de gratidão, por seus constantes
comentários em meu cantinho. Marco Orsi
Peço apenas um momento, ó divina deusa!
Não vez que minh’alma aflita por vós implora?
Saiba que meu tempo urge e preciso ir-me embora,
Sou apenas um plebeu diante da realeza.
Sois vós detentora de inconteste beleza,
Que até em meio às flores vosso pendor aflora,
Diga-me vós, como eu devo proceder agora,
Se perdido estou aos pés de tão altiva nobreza.
Jamais meus olhos presenciaram tal emoção,
Nem, conviveram nesta vida com tão belo
E atrativo ser, que prendeu meu coração.
Vou, mas deixo convosco escrito este libelo,
Cujas páginas aflitas, por ora estão,
Contudo, minha vida, está presa ao prelo.
Marco Orsi 02.06.2009
Ao Mestre Jacó Filho, ofereço este alexandrino,
como preito de gratidão, por seus constantes
comentários em meu cantinho. Marco Orsi