DEPOIS DA NOITE, SEMPRE SURGE O DIA

Ouço os gritos da voz calada da noite

Um manto negro abraça-me num açoite

A brisa fria acaricia meu corpo

Estou inerte, como morto

Num andar trôpego uma voz me guia

É o lado negro fazendo companhia

A outra voz clama mostrando o lado bom

É a minha consciência equilibrando o tom

Num desvario vejo o passado passar

E sei que no presente preciso optar

Para que no futuro fruto eu colha

Toda decisão exige uma escolha

Após a escolha, algo se renuncia

E após a noite, sempre surge o dia

Luazul
Enviado por Luazul em 13/06/2009
Reeditado em 13/06/2009
Código do texto: T1647386
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