Soneto Inerte

A qualquer hora que eu possa te amar

A qualquer hora que eu possa te sentir

A qualquer hora que eu possa te beijar

A qualquer hora que eu possa te seguir...

A qualquer momento, junto a esse amor!

Que a qualquer momento da minha vida

Eu possa sempre demonstrar que te pôr

Na canção é a mais indizível rima

Que eu possa, sempre na candura, ouvir...

E no enlevo, desejar essa paixão:

A infinda e jurada poesia

Que me faz, a esse tênue, evadir...

Distorcendo-me a essa imensidão

Que te transforma na mais bela melodia.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 20/06/2009
Código do texto: T1658321
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