Soneto do Inexplicável

Quando tu te transformas na incógnita

Tu não ficas o puro logos, somente...

Tu és a doutrina que sigo na vida

O Delirium Tremes na límpida mente.

Indelével descrição dessa candura,

Diáfano registro na imensidão...

Do enlevo contido no teu coração

Detentor da inexorável brandura

Inexplicável por ser imprevisível

Na eterna mocidade do freqüente

Amor que possuo, sempre indizível...

E o mais suntuoso que eu possuí,

Ávido dessa quimera intangível,

É fruto dessa infinita efígie.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 22/06/2009
Código do texto: T1661199
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