O analgésico da minha dor
O dia passa e logo vem à noite
Não vejo a hora de encontrá-la, de abraçá-la e de beijá-la
Se por acaso não poso ir
Fica no peito uma dorzinha de saudades
E não há analgésico que cure
A não ser a sua presença, o seu cheiro e a sua voz
Isso não tem cura, vicia
E muitas vezes nos leva a loucura
Quando apaixonados ficamos
É um entorpecente diferente
Tão prejudicial quanto as drogas ilegais
Mas tão bom que nos deixa
Tão alucinados quanto