"Um Lord em corpo plebeu"
Bom não quero ofender os tradicionalistas mas esse soneto não é camoniano e nem alexandrino, feito todo em redondilhas maiores. Espero que gostem.
Um Lord em corpo plebeu.
Em decadência por’amor;
Omitido pela dor.
Vagando em lúcido breu.
Amentas entorpecentes.
Vastos olhos, infinito,
É assim que coexisto.
Minhas próprias serpentes.
Amarei-te, no fim dos tempos.
Evocar seus alentos.
A emoção será eterna.
Gravado a ferro em minh’alma;
Assim, me restando a calma.
Nosso amor sentinela.