TESÃO DE PELE
Que mente veste a fúria dos prazeres
Senão aquela em gozo alucinante
Na voz que denuncia rouca e amante
Os gestos de atrevidos concederes
Que espaço por que tanto ofegam os seres
Acolhe simplesmente e mais arfante
Como esse que se assume estimulante
Bem crente em posição dos afazeres
Cabeça à Meca o resto desvendando
A pompa destacada acidulando
Em vida e de sentido carregada
Cereja que se expande arrebatando
Abrindo-se aos olhos serenada
A glória como quero saboreada