Campo Santo II
Um espectro refugiado no escuro
Na solidão morta o inerme fantasma
Lápides graníticas entre os miasmas
Estátuas de pedra de marco obscuro.
Faz frio na necrópole odiada o muro
Espera uma fera na esfera das lesmas
Zombaria como teria o fim das mesmas
Viscosas e asquerosas mudas, juro.
Na desgraça o jardim tem vida e morte
À treva desvia a luz na tua má sorte
Um esquife impregnado de remorso.
Um mal caça o infeliz e ledo moço
O fim olha os execrados do poço
Na fatídica maldição sem corte.
Dr Pavlov